GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A oposição decidiu suspender a obstrução aos trabalhos do Senado para votar três medidas provisórias que o DEM e PSDB consideram de "interesse relevante" ao país.
Depois de ameaçar obstruir todas as votações no plenário do Senado irritados com a postura do governo na CPI da Petrobras, líderes do DEM e PSDB fecharam acordo com os governistas para votar nesta quarta-feira as MPs que estabelecem o novo valor do salário mínimo, regulamentam a merenda escolar e liberam crédito ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
"Nós sugerimos inverter a pauta para votarmos essas matérias. Vamos votar contra o salário mínimo, a merenda escolar? Não. Nós mantemos nossa obstrução à medida provisória que cria o Fundo Soberano porque isso não é de interesse do país", disse o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).
As três MPs perdem a validade na próxima segunda-feira, por isso a oposição decidiu colocá-las em votação nesta terça-feira. Agripino disse que o DEM e o PSDB não queriam ser acusados de derrubar o novo valor do salário mínimo, que pulou de R$ 415 para R$ 465.
"Iam nos culpar. Invertemos a pauta para colaborar com matérias do interesse nacional", afirmou Agripino.
A oposição anunciou a obstrução às votações em represália à decisão da base aliada governista no Senado de ficar com a presidência e a relatoria da CPI da Petrobras. O DEM indicou o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (BA) para a presidência da comissão, mas o governo não abriu mão de acumular os dois cargos de comando da comissão.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
Voto distrital com lista de votação é um escárnio
PMDB, PT, PSDB e DEM se unem para "garrotear" o eleitor, impondo-lhe um modelo elitista: na cabeça da lista de votação ficam os amigos do "rei" e, na cauda ficam os "bagrinhos", apenas para coonestar a eleição dos "tubarões"
Votação em lista: o acesso aos mandatos parlamentares não mais dependerão empresariado, mas dos "donos" dos partidos políticos
O Congresso pretende instituir a ditadura dos partidos: o voto em lista, isto é, usurpa o direito do povo votar em candidatos
Eis o que publica o Blog do Josias:
Congresso prepara ressurreição da reforma política
O Legislativo tentará, nesta semana, mudar de assunto.
Deseja arrancar das manchetes as transgressões éticas.
Em troca, vai oferecer o debate sobre reforma política.
Na mesa, proposta formulada por uma comissão de deputados.
Coordenou-a o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS).
retende-se reservar a sessão de quarta (6) para esmiuçar o projeto.
Diz-se que há muito por reformar no sistema eleitoral brasileiro.
Congresso prepara ressurreição da reforma política
O Legislativo tentará, nesta semana, mudar de assunto.
Deseja arrancar das manchetes as transgressões éticas.
Em troca, vai oferecer o debate sobre reforma política.
Na mesa, proposta formulada por uma comissão de deputados.
Coordenou-a o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS).
Pretende-se reservar a sessão de quarta (6) para esmiuçar o projeto.
Diz-se que há muito por reformar no sistema eleitoral brasileiro.
Mas o grupo sugere que os colegas se concentrem num par de temas:
1. Voto em lista;
2. Financiamento público das campanhas.
A prevalecer o item 1, o eleitor deixará de optar pelo candidato de sua preferência.
No encontro com as urnas, passará a votar apenas nas legendas.
Somados os votos, elegem-se os candidatos escolhidos previamente pelos partidos.
Quanto mais votos obtiver uma agremiação, maior o número de eleitos de sua lista.
Quem elabora a relação de candidatos? As cúpulas partidárias.
Vingando o item 2, o custeio das campanhas passaria a ser bancado pela Viúva.
Os partidos ficarão proibidos de correr o chapéu defronte de guichês privados.
Deseja-se, em suma, o seguinte:
Que o eleitor pague por um pleito no qual lhe será negado o gostinho de optar por este ou por aquele candidato.
A isso se resumiu a reforma política urdida nos subterrâneos do Congresso.
O par de idéias tem o apoio dos partidos que importam: PMDB, PT, PSDB e DEM.
Se levadas a voto, não são negligenciáveis as chances de que passem.
“Precisamos aprovar até o final de setembro”, diz Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM.
Explica-se: para que possam vigorar em 2010, as novas regras precisam vir à luz um ano antes da eleição.
Na dúvida, a Justiça Eleitoral esboça regras mais rígidas para o manuseio de verbas em 2010.
Votação em lista: o acesso aos mandatos parlamentares não mais dependerão empresariado, mas dos "donos" dos partidos políticos
O Congresso pretende instituir a ditadura dos partidos: o voto em lista, isto é, usurpa o direito do povo votar em candidatos
Eis o que publica o Blog do Josias:
Congresso prepara ressurreição da reforma política
O Legislativo tentará, nesta semana, mudar de assunto.
Deseja arrancar das manchetes as transgressões éticas.
Em troca, vai oferecer o debate sobre reforma política.
Na mesa, proposta formulada por uma comissão de deputados.
Coordenou-a o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS).
retende-se reservar a sessão de quarta (6) para esmiuçar o projeto.
Diz-se que há muito por reformar no sistema eleitoral brasileiro.
Congresso prepara ressurreição da reforma política
O Legislativo tentará, nesta semana, mudar de assunto.
Deseja arrancar das manchetes as transgressões éticas.
Em troca, vai oferecer o debate sobre reforma política.
Na mesa, proposta formulada por uma comissão de deputados.
Coordenou-a o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS).
Pretende-se reservar a sessão de quarta (6) para esmiuçar o projeto.
Diz-se que há muito por reformar no sistema eleitoral brasileiro.
Mas o grupo sugere que os colegas se concentrem num par de temas:
1. Voto em lista;
2. Financiamento público das campanhas.
A prevalecer o item 1, o eleitor deixará de optar pelo candidato de sua preferência.
No encontro com as urnas, passará a votar apenas nas legendas.
Somados os votos, elegem-se os candidatos escolhidos previamente pelos partidos.
Quanto mais votos obtiver uma agremiação, maior o número de eleitos de sua lista.
Quem elabora a relação de candidatos? As cúpulas partidárias.
Vingando o item 2, o custeio das campanhas passaria a ser bancado pela Viúva.
Os partidos ficarão proibidos de correr o chapéu defronte de guichês privados.
Deseja-se, em suma, o seguinte:
Que o eleitor pague por um pleito no qual lhe será negado o gostinho de optar por este ou por aquele candidato.
A isso se resumiu a reforma política urdida nos subterrâneos do Congresso.
O par de idéias tem o apoio dos partidos que importam: PMDB, PT, PSDB e DEM.
Se levadas a voto, não são negligenciáveis as chances de que passem.
“Precisamos aprovar até o final de setembro”, diz Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM.
Explica-se: para que possam vigorar em 2010, as novas regras precisam vir à luz um ano antes da eleição.
Na dúvida, a Justiça Eleitoral esboça regras mais rígidas para o manuseio de verbas em 2010.
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